Passeio digital pelo interior de um submarino, cortesia do Google

O HMS Ocelot reformou-se há mais de duas décadas. Mas mantém a escotilha aberta para os turistas verem por dentro um submarino dos anos 1960. Agora, nem sequer é preciso ir até ele.

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O HMS Ocelot foi transformado em museu em 1992, com quase 30 anos de serviço Google

Estar confortavelmente sentado a deambular pelas ruas de todo o mundo é um passeio virtualmente infinito, mas não chega aos milhões de cibernautas que usam todos os dias o Google Street View. O Google sabe-o e é por isso que, de vez em quando, decide deixar o carro estacionado e presentear os utilizadores com uma volta por espaços interiores curiosos.

Numa dessas incursões, em Maio, deu a conhecer por dentro uma centena de pubs da histórica cervejeira Fuller’s, em Londres. Nesta segunda-feira ficou a saber-se que a empresa norte-americana continua a trabalhar neste tipo de projectos no Reino Unido, onde, não longe da capital, na doca de Chatham, encontrou um novo motivo de interesse para passeios interiores — o HMS Ocelot. É um submarino-museu da Marinha Real britânica, reformado desde 1991.

O HMS Ocelot tem mais de 50 anos. Lançado em 1962, foi o último submarino a ser construído em Chatham para a Marinha Real britânica. Pertence à classe Oberon, diesel-eléctrico, e está equipado com oito tubos de torpedo, seis deles perfeitamente identificáveis na visita proporcionada pelo Google. A sala de controlo, as camaratas e as casas de banho são visitáveis.

Os corredores esguios e a parafernália electrónica que se encontra pelo caminho ajudam a dar uma noção do ambiente claustrofóbico e da complexidade técnica de uma embarcação deste tipo. Mas, mesmo com todos os painéis, botões, fios, lâmpadas e braçolas, mesmo com a dificuldade de orientação, o grande desafio desta novidade do Google Street View não é encontrar a saída: é encontrar o tabuleiro com os bolos.


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