Microsoft lança Office para iPad e versão limitada para iPhone e Android

Abrir os documentos é gratuito, mas para os editar é preciso uma assinatura.

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Nadella, na apresentação do Office para iPad Robert Galbraith/Reuters

O novo presidente executivo da Microsoft, Satya Nadella, fez nesta quinta-feira um anúncio de peso: a Microsoft lançou uma versão do Office para o iPad, estendendo assim uma das suas principais fontes de rendimento para uma plataforma rival.

O Office para iPad inclui uma versão do Word, Excel e PowerPoint, e funciona apenas nos aparelhos com sistema operativo iOS 7, o mais recente da Apple. Pode ser descarregado gratuitamente, permitindo a qualquer utilizador abrir documentos do Office. Porém, para criar novos documentos e trabalhar em documentos já existentes, o utilizador terá de ter uma assinatura do Office 365, a mais recente versão do Office, que funciona num modelo de assinatura mensal ou anual e permite a instalação em vários computadores e tablets. A assinatura mais barata (excluindo os descontos para estudantes) custa 100 euros anuais.

A empresa lançou também o Microsoft Office Mobile, uma aplicação para iPhone e para smartphones equipados com Android, que permite abrir e editar ficheiros, mas não criar novos documentos.

Tal como acontece com as versões para computador e para os tablets com Windows 8, os documentos criados ou editados nestas novas versões do Office ficam guardados no OneDrive, o sistema de armazenamento online da Microsoft.

O lançamento surge quando já há no mercado várias empresas que aproveitaram a demora da Microsoft e lançaram aplicações capazes de criar e editar documentos compatíveis com o Office. A própria Apple passou a disponibilizar gratuitamente, em Outubro do ano passado, o iWork (que inclui um processador de texto, uma folha de cálculo e um programa de apresentações), na compra tanto de computadores Mac, como de iPads e iPhones. O iWork, desenvolvido pela Apple, é um concorrente afastado do Office da Microsoft.

Até aqui, o Office estava disponível apenas para os telemóveis, tablets e smartphones com Windows, bem como para o sistema operativo dos computadores Mac. A Microsoft, porém, tem tido dificuldades em fazer crescer a quota de mercado dos tablets e telemóveis e esta expansão alarga substancialmente o mercado a que o Office poderá chegar.

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