Notícia
Mais de 4 mil lojas estão no Facebook em Portugal
A rede social representa cada vez mais uma solução para a crise e desemprego para empresas e particulares.
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As lojas que vendem através da rede social Facebook geraram receitas de 400 mil euros no primeiro trimestre do ano, o que representa um aumento de 40% das encomendas face ao trimestre anterior. Os particulares, por sua vez, vêm no Facebook uma forma de combater o desemprego, colocando produtos à venda . estas são alguma conclusões da recém-criada plataforma Facestore, que ajuda na transformação de páginas da rede social em lojas online.
Em Portugal a tendência das lojas aderirem à rede social para dinamizar o negócio é cada vez maior. Mais de 4.000 lojas já estão no Facebook e 60% vêm na rede social uma oportunidade de venderem os seus produtos na "grande montra online". O presidente executivo da Facestore, Paulo Solinho Barbosa relembra que aquando a criação da plataforma, eram poucas as lojas que facturavam no Facebook: "hoje assistimos a um crescimento muito significativo do número de lojas que actualmente factura no Facebook e no aumento do volume de faturação por loja".
A distribuição entre particulares e empresas não é muito díspar: 61% das lojas online presentes no Facebook correspondem a empresas e 39% são de particulares ou pequenos empresários.
Dos alimentos aos telemóveis, tudo se vende no Facebook
O limite é a imaginação de quem quer vender. E se a "necessidade cria o engenho", a crise levou os portugueses a recorrerem a diferentes soluções de negócio. Na rede social pode-se encontrar de tudo à venda. O vestuário é o produto que mais de vende, representando 23,4% das transacções. De seguida encontram-se produtos de saúde e beleza, com 15,7% das vendas, comidas e bebidas com 11,2%, decoração de casa com 8,8%. No Facebook ainda se pode encontrar artesanato, equipamentos electrónicos, jóias e relógios, brindes e marchandising, prestação de serviços e ainda produtos usados.